Este blog tem como objetivo divulgar o acervo da Coleção Livro de Artista da Universidade Federal de Minas Gerais, a primeira coleção em uma biblioteca de universidade pública no Brasil. Em atividade desde novembro de 2009, o acervo possui mais de 1.500 livros de artista, além de obras de referência, revistas especializadas e revistas de artista. Atualmente este é o maior acervo público de livros de artista da América Latina.
Marcel Broodthaers 10,000 Francs Reward New York/Brussels, Printed Matter Inc./Département des Aigles, 2016 18 x 23 cm. 16 p.
Text by Marcel Broodthaers, written in interview form, published for the Catalogue/Catalogus exhibition at the Palais de Beaux-Arts, Brussels, 1974 (after conversations with Irmeline Lebeer).
Letícia Lampert Conhecidos de Vista São Paulo, Incompleta, 2018 18 x 24 cm ISBN 978-85-85223-00-7
Terceira publicação da artista visual Letícia Lampert. Durante a realização do livro, a gaúcha visitou mais de 50 apartamentos nos bairros centrais de Porto Alegre – onde as ruas, com prédios de ambos os lados, configuravam uma situação de confronto de vistas.
“Com o tempo, porteiros e zeladores foram se tornando os principais curadores do projeto. Entre desconfiados e solidários, apreensivos e empolgados, eram eles que, quase sempre, decidiam em quais prédios eu poderia entrar, quem eu iria conhecer”.
Rosângela Rennó
Río-Montevideo Montevidéu, Editora CDF, 2015
10,5 x 21,2 cm.
212 p.
ISBN: 978-9974-716-19-3
“A artista Rosângela Rennó foi convidada pelo Centro de Fotografía (CdF) de Montevidéu a realizar um projeto artístico com base no acervo do fotógrafo Aurelio González, que trabalhava para o jornal El Popular, do Partido Comunista uruguaio. São fotos feitas de 1957 até 1973, quando, pressentindo a proximidade de um golpe militar, González escondeu todos os 50 mil negativos num local de difícil acesso. Ele os encontraria de novo muito depois, mais de trinta anos após ocultá-los.”
Gilberto Tomé A cidade e uma gráfica: um caderno-cartaz São Paulo, 2007 13,5 x 18 cm
Este trabalho resulta de um projeto aprovado pelo programa de ação cultural da secretaria de estado da cultura de são paulo em 2006 e desenvolvido em 2007. Além de constituir-se numa visão pessoal da cidade de são paulo e de sua gráfica (entendida como todos os sinais, verbais e não verbais, impressos ou não, “oficiais” ou “clandestinos”, que circulam nas ruas ou estampam os espaços públicos, como os cartazes, outdoors, letreiros, grafites, pichações etc), esse trabalho foi feito no momento em que a municipalidade redimensionava o uso de publicidades e sinalizações no ambiente urbano. Marcas, sinais, símbolos, letras, palavras e figuras da paisagem paulistana são o tema desta publicação, lançada simultaneamente em dois formatos distintos: impressa em folhas grandes, no tamanho dos cartazes de rua, e em versão reduzida, como um gibi. são 12 imagens estampadas sobre 12 folhas impressas nos dois lados do papel, como páginas de um caderno.
Constança Lucas Constança Lucas – Olhares Urbanos, Sampas e Cicatrizes
São Paulo, Coletivo Dulcineia Catadora, 2015
16,5 x 21,5 cm
“(…) O projeto foi desenvolvido a partir de um convite que o coletivo Dulcineia Catadora me fez para editarem livros de artista de minha autoria. O trabalho de edição de livros é desenvolvido por esse coletivo, magnificamente, há bastante tempo, sobre a coordenação da artista visual Lucia Rosa.
A partir desse convite elaborei um projeto, propus que além da participação na elaboração das capas a partir de material reciclado ação criativa característica do coletivo, que a parceria também abrangesse a interação criativa no miolo dos livros, a partir das minhas fotografias a junção de palavras, colaboraram para os diálogos estéticos que venho desenvolvendo entre palavra e imagem. Foi muito gratificante o envolvimento do coletivo na composição de cada diálogo foto versus palavras. ”